Havia dois grandes desafios neste projeto: respeitar as características do Douro para não perder o toque local; e juntar duas equipas de enólogos que falam línguas diferentes e trabalham separados por uma distância de 1.000 km. Nasce assim o vinho Xisto – Roquette & Cazes 2003, o primeiro vinho deste projecto e lançado há mais de 10 anos, na Vinexpo de 2005. Nessa mesma feira, o resultado do Júri “Découvertes 2005” da Vinexpo inclui o Xisto – Roquette & Cazes 2003 no «Top Ten» e na categoria «Les 3 Exceptionnels», fazendo deste vinho uma revelação mundial.
Mais tarde, e depois de três edições de sucesso do vinho Xisto – Roquette & Cazes, as duas famílias resolvem criar um outro vinho. Nasce assim o Roquette & Cazes 2006, um vinho que iria buscar os ensinamentos do seu irmão mais velho, o Xisto – Roquette & Cazes, para ser igual na elegância, na fineza e na profundidade de boca, mas ao qual iriam dar um maior estágio em garrafa para o tornar mais pronto a beber quando saísse para o mercado.
Com o nascimento deste novo vinho, Jorge Roquette e Jean-Michel Cazes tomam a decisão de reposicionar o vinho mais antigo do projeto, o Xisto – Roquette & Cazes, passando a engarrafá-lo apenas em anos em que a fruta se revele de qualidade excecional. A ideia é elevar ainda mais o patamar do Xisto – Roquette & Cazes, tornando-o num verdadeiro ícone do vale do Douro a par dos vinhos Quinta do Crasto Vinha Maria Teresa e Quinta do Crasto Vinha da Ponte. A quantidade a engarrafar do novo Xisto – Roquette & Cazes será sempre muito pequena, não devendo superar as 3.000 garrafas. Quando sairá um novo Xisto – Roquette & Cazes? Ainda é cedo para sabermos.