O Douro Vinhateiro é composto por milhares de parcelas de vinhas, cada uma com as suas características próprias como a idade das videiras, as castas plantadas, a orientação solar das parcelas, entre outras condicionantes, que fazem desta região uma gigantesca fonte de produção de uvas para os diferentes tipos de vinhos: Vinhos do Porto das várias categorias especiais, como Ruby e Tawny, e Vinhos do Douro Brancos e Tintos, e no caso concreto da Quinta do Crasto, Vinhos de Quinta como os «Monocasta», «Monovinha» ou Reserva Vinhas Velhas.
Combinar a produção que chega à adega vinda de cada parcela de vinha para obter o vinho perfeito para cada categoria é um trabalho longo e delicado que apenas cabe ao talento e à perícia das equipas de Viticultura e de Enologia da Quinta do Crasto, seguindo o plano estratégico delineado anteriormente para cada vinho. Na Quinta da Crasto, existem três lagares de diferentes capacidades na adega, sendo que o lagar de maior capacidade pode acolher até nove toneladas de uvas.
Apesar desta capacidade volumétrica potencial dos lagares, cada um deles, para ser utilizado no processo de produção dos vinhos, não necessita de estar com uvas na sua capacidade máxima. Como cada parcela de vinha é colhida, fermentada e vinificada individualmente, um lagar pode ter apenas um ou dois palmos de altura de uvas e estar a ser submetido ao processo de pisa de uva e fermentação por decisão dos Enólogos. Estas decisões variam e são tomadas diariamente ao longo da vindima de acordo com o contexto e condições gerais de vinificação. Só no final do processo, consoante o resultado qualitativo de cada vinha, é que a equipa de Enologia efetua o blend final de cada vinho.